quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Como falar bem em Publico

Ola pessoal, hoje vou dar algumas dicas de como falar bem nas apresentações em publico. Esse post é um pouco mais longo que os demais, mas vale à pena ler. Muitas pessoas (incluindo eu) têm muita dificuldade para fazer apresentações diante de muita gente, a perna começa a tremer, o coração dispara, a boca fica seca, você esquece tudo que ia falar, e pior tem pessoas que chegam a vomitar ou até desmaiar. Se você tem alguns desses sintomas ou quase todos, recomendo que leia este livro “Super dicas para falar bem” de Reinaldo Polito, é por ele que vou basear o artigo de hoje. Vou citar as partes mais importantes, que vão ajudar você a perder o medo de apresentar um trabalho na escola ou na faculdade, existem muitas outras dicas pra diversas situações, mas ficam para quem se interessar e comprar o livro.


Aprenda a conversar

A habilidade de conversar será útil a você em qualquer circunstância: no contato com uma ou duas pessoas, numa reunião profissional, em palestras, participando de convenções, enfim, é uma qualidade que sempre o ajudará a abrir as portas para o sucesso.

Saber conversar é saber contar histórias interessantes, mas também é a arte de saber fazer perguntas apropriadas para o momento.

Se o objetivo for iniciar uma conversa ou criar um ambiente favorável, para obter informações em pouco tempo, lance mão de perguntas fechadas, que produzam respostas rápidas e curtas, exemplo: Quem? Há quanto tempo? Onde? Quando? E observe que, ao fazer essas perguntas você consegue respostas objetivas, que possibilitam adquirir rapidamente informações importantes, sem truncar o desenvolvimento do raciocínio ou dispersar a concentração dos ouvintes.

Se, seu objetivo for motivar as pessoas a participar ativamente da conversa ou descobrir suas intenções, desejos ou necessidades, faça uso de perguntas abertas que provoquem respostas mais longas e com maior detalhamento do assunto, exemplo: O que? Por quê? Como? De que maneira?

Você percebeu que ao contrário do que ocorre com as perguntas fechadas, esse tipo de questionamento exige respostas com maior participação das pessoas, que se obrigam a elaborar o raciocínio e fornecer informações que quase sempre mostra um pouco de personalidade e a maneira delas pensarem.



Seja bem humorado



Ser bem humorado não significa bancar o palhaço e virar o bobo da corte do ambiente que você esta.

Também não é sinônimo de vulgaridade. Se você evitar os trocadilhos grosseiros e aprender a aproveitar bem as informações da própria circunstância para torná-las engraçadas, sempre terá alguém querendo ficar do seu lado para conversar. A ironia fina, com informações subentendidas, além de mostrar sua inteligência, brilho e preparo intelectual, será também uma homenagem à sensibilidade e à percepção de quem conversa com você. Na verdade, a sutileza da tirada deverá ser utilizada de acordo com a formação e o nível intelectual da pessoa com quem esteja conversando. Atenção mesmo que a circunstância propicie o uso da baixaria, não caia nessa; pode apostar que vice não vai lucrar nada com a atitude vulgar. Existe uma linha tênue imperceptível, que separa o humor da vulgaridade e se aproxima ou se distancia de um ou de outro, de acordo com as características dos ouvintes e do contexto em que se encontram.

Quanto mais você se aproxima dessa linha, mais bem humorado se tornará; porém, maior passa a ser o risco de cair na vulgaridade. Assim como nunca terá certeza de onde esta essa linha é conveniente que mantenha distancia de segurança e evite ultrapassá-la. È muito melhor ser menos engraçado do que poderia – tendo a certeza de que sua imagem será preservada e de que continuará a merecer o respeito das pessoas – do que chegar ao limite que talvez Le proporcione maior sucesso, mas que também pode, por um erro de calculo, torná-lo vulgar.



Deu branco!

Se você estiver falando de um grupo de pessoas e de repente der um branco e se esquecer completamente da informação que pretendia transmitir, não fique desesperado.

O desespero é um veneno para apresentação, pois, se você for dominado por ele, mais irá se pressionar e maior será a dificuldade para encontrar uma saída. Lógico que não é tão elementar assim, mas o caminho é esse mesmo. Empenhe-se nessa direção e tente manter a calma.

Não insista. Ao perceber que deu branco tente apenas uma vez se lembrar da informação. Se não conseguir resgatá-la na primeira tentativa, repita a ultima frase que pronunciou, como se estivesse querendo dar ênfase àquela parte da mensagem – é provável que ao chegar naquele ponto em que deu branco, a informação surja naturalmente.

Se, no entanto essa tática não funcionar, use a expressão mágica, que se constitui no melhor remédio contra o branco. É tiro e queda. Diga “na verdade o que eu quero dizer é...” Com essa expressão você se obriga a explicar a informação por outro ângulo, e o pensamento se reorganiza para seguir a sequência planejada. Não falha. Use que dá certo.

E, se por uma desgraça da circunstância não funcionar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará a tratar daquele aspecto da mensagem e passe imediatamente para outro tópico. Provavelmente, mais tranquilo e sem a pressão de ter que encontrar a informação, no transcorrer da exposição você se lembrar com mais facilidade. Mesmo que não consiga se lembrar da informação, dificilmente um ouvinte irá cobrá-lo por isso

Controle a respiração e lembre que ninguém que esta lá, sentado na sua frente sabe mais que você, olhe para todos, respire fundo e tente acalmar seus batimentos, se conseguir colocar um pouco de humor na sua apresentação é ótimo pra quebrar o gelo entre você e o publico, é muito difícil, mas com o tempo, vai se tornar hábil e lembre-se que uma pessoa de sucesso não pode ter medo de falar em publico, principalmente quem é da área de Administração e Marketing, que tem que expor suas idéias para os chefes, (sem desprezar as outras áreas é claro).

Bem gente, hoje fica por aqui espero que tenham gostado, pode comentar se concorda, discorda, perguntas ou complementos. Fiquem com Deus e até a próxima.


Por: Abinael Saldanha

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